quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Espessa Eternidade

Estou vagando entre mundos diferentes.
Cedo a mim tanto quanto resisto.
À procura de mundos dentro de mim,
Em busca de mundos fora de mim.
Resisto aos outros tanto quanto cedo.
Insatisfeito com o que encontro em mim,
Infeliz com o que encontro em outros.
Estou vagando entre mundos parecidos.
Ignorante do que procuro,
Desinteressado pelo que encontro.
Mas sigo vagando, buscando...
Vezes esperançoso, vezes desesperado.
Se as pernas duvidam, hesitam
O coração insiste, resiste.
Se as pernas não sabem aonde vão
O coração sabe de onde vem.
E seguem vagando, buscando...
Em frente, em círculos, pra trás,
Pela espessa eternidade.

3 comentários:

Fernanda. disse...

ah...o coração sabe de onde vem, né ? se eu bem entendo o que é isso, digo que as pernas nem são o mais importante da história toda.

Carolina Souza disse...

Que bom que você continua escrvendo, Gil! Sempre que passo por aqui, vale à pena.
Abs!

Falrod disse...

Gil! Obrigado pelo seu coment no meu Blog, me sinto no mínimo honrado de vc ter lido meu texto, sendo vc uma pessoa que muito admiro! Cara q saudades sua! Não posso deixar de elogiar seus textos tão profundos, e muitas vezes itensos! Deus te abençôe Gil! E já estou te seguindo!

Felipi Rodrigues